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Planeta dos Macacos: O Confronto

Diretor
Matt Reeves
Elenco
Andy Serkis, Jason Clarke, Gary Oldman
Ano
2014
País
EUA

Ação ml-epico ml-fantasia ml-livro ml-aventura ml-got ml-historico Disney+ ml-pm

Planeta dos Macacos: O Confronto

No que se propõe, essa continuação é um raro caso de ser tão boa quanto o primeiro filme! "Planeta dos Macacos: O Confronto", dessa vez dirigido por um talentoso Matt Reeves que havia brilhado ao construir uma narrativa incrivelmente tensa e angustiante em "Cloverfield: Monstro" e em "Deixe-me Entrar", é um complemento interessante no projeto de  revitalizar a franquia. Continuando a história iniciada em "A Origem" de 2011, o filme expande sua proposta de modernizar um clássico da ficção cientifica com o equilíbrio magistral entre o drama humano, uma ação de tirar o fôlego e outras reflexões sobre poder, liderança e convivência entre diferentes. 

A trama se passa uma década após os eventos do primeiro filme. A vida como conhecemos foi transformada por uma pandemia causada pelo vírus símio (tema introduzido com muita inteligência em "A Origem"), enquanto os macacos liderados por César (Andy Serkis) prosperam em uma comunidade organizada e isolada nas florestas próximas a São Francisco. A paz entre humanos e macacos é colocada à prova quando um grupo de sobreviventes humanos, liderado por Malcolm (Jason Clarke), precisa acessar uma usina hidrelétrica na área dominada pelos símios para restaurar a energia de sua colônia. Apesar das tentativas de César e Malcolm de estabelecerem um entendimento pacífico, tensões externas e internas, especialmente com Koba (Toby Kebbell), ameaçam desencadear um confronto inevitável que pode mudar a história da humanidade. Confira o trailer:

É inegável a qualidade de Matt Reeves como diretor e ao imprimir sua marca - ele transforma "O Confronto" em uma experiência cinematográfica realmente épica e emocionalmente bem envolvente. Sua habilidade em equilibrar sequências de ação espetaculares com momentos mais intimistas e carregados de significado, eleva o filme a um nível muito interessante de sofisticação - especialmente se pensarmos que aqui temos uma continuação de um reboot! O trabalho de Reeves com seus belos planos e com o desenvolvimento de um ritmo que respeita a gramática do gênero, é exemplar - ele utiliza das nuances da natureza para contrastar a harmonia do mundo dos macacos com o caos e a desesperança de uma sociedade humana devastada. A frase de César "Macaco não mata Macaco", pode até parecer "pronta" demais, mas nesse contexto comparativo ela vem carregada de simbolismo - repare como a direção se aproveita disso para transmitir uma sensação constante de tensão crescente, culminando em um clímax emocionante e devastador.

O roteiro, assinado por Rick Jaffa e Amanda Silver (de "A Origem") com o reforço de Mark Bomback, (de "Em Defesa de Jacob"), traz para a jornada personagens ricos e mais complexos, que tomam decisões moralmente ambíguas. César se desenvolve como um líder carismático e ético, mas que passa a enfrentar os desafios e dúvidas em seu próprio grupo, principalmente com Koba - um macaco traumatizado pelos abusos humanos do passado. Do outro lado, somos apresentados a Malcolm que serve como um contraponto esperançoso ao pragmatismo brutal de Dreyfus (Gary Oldman). A construção desses quatro personagens e a forma como o roteiro explora as nuances das relações entre eles fazem de "O Confronto" uma história capaz de discutir nas entrelinhas, temas como confiança, traição e os perigos latentes do preconceito.

Com uma direção magistral de Matt Reeves, performances marcantes lideradas por Andy Serkis (agora 100% protagonista) e uma narrativa visualmente arrebatadora, com efeitos especiais ainda melhores que do primeiro filme, eu diria que "O Confronto" se consolida como um dos melhores da franquia e que deve ser encarado com um certo destaque na perspectiva do cinema contemporâneo de reinvenção. Esse "Planeta dos Macacos" é mesmo um espetáculo visual, emocionante e reflexivo, que transcende o entretenimento banal para se tornar uma obra profundamente impactante como experiência que vai fazer valer muito o seu play!

Pegue a pipoca e divirta-se!

Assista Agora

No que se propõe, essa continuação é um raro caso de ser tão boa quanto o primeiro filme! "Planeta dos Macacos: O Confronto", dessa vez dirigido por um talentoso Matt Reeves que havia brilhado ao construir uma narrativa incrivelmente tensa e angustiante em "Cloverfield: Monstro" e em "Deixe-me Entrar", é um complemento interessante no projeto de  revitalizar a franquia. Continuando a história iniciada em "A Origem" de 2011, o filme expande sua proposta de modernizar um clássico da ficção cientifica com o equilíbrio magistral entre o drama humano, uma ação de tirar o fôlego e outras reflexões sobre poder, liderança e convivência entre diferentes. 

A trama se passa uma década após os eventos do primeiro filme. A vida como conhecemos foi transformada por uma pandemia causada pelo vírus símio (tema introduzido com muita inteligência em "A Origem"), enquanto os macacos liderados por César (Andy Serkis) prosperam em uma comunidade organizada e isolada nas florestas próximas a São Francisco. A paz entre humanos e macacos é colocada à prova quando um grupo de sobreviventes humanos, liderado por Malcolm (Jason Clarke), precisa acessar uma usina hidrelétrica na área dominada pelos símios para restaurar a energia de sua colônia. Apesar das tentativas de César e Malcolm de estabelecerem um entendimento pacífico, tensões externas e internas, especialmente com Koba (Toby Kebbell), ameaçam desencadear um confronto inevitável que pode mudar a história da humanidade. Confira o trailer:

É inegável a qualidade de Matt Reeves como diretor e ao imprimir sua marca - ele transforma "O Confronto" em uma experiência cinematográfica realmente épica e emocionalmente bem envolvente. Sua habilidade em equilibrar sequências de ação espetaculares com momentos mais intimistas e carregados de significado, eleva o filme a um nível muito interessante de sofisticação - especialmente se pensarmos que aqui temos uma continuação de um reboot! O trabalho de Reeves com seus belos planos e com o desenvolvimento de um ritmo que respeita a gramática do gênero, é exemplar - ele utiliza das nuances da natureza para contrastar a harmonia do mundo dos macacos com o caos e a desesperança de uma sociedade humana devastada. A frase de César "Macaco não mata Macaco", pode até parecer "pronta" demais, mas nesse contexto comparativo ela vem carregada de simbolismo - repare como a direção se aproveita disso para transmitir uma sensação constante de tensão crescente, culminando em um clímax emocionante e devastador.

O roteiro, assinado por Rick Jaffa e Amanda Silver (de "A Origem") com o reforço de Mark Bomback, (de "Em Defesa de Jacob"), traz para a jornada personagens ricos e mais complexos, que tomam decisões moralmente ambíguas. César se desenvolve como um líder carismático e ético, mas que passa a enfrentar os desafios e dúvidas em seu próprio grupo, principalmente com Koba - um macaco traumatizado pelos abusos humanos do passado. Do outro lado, somos apresentados a Malcolm que serve como um contraponto esperançoso ao pragmatismo brutal de Dreyfus (Gary Oldman). A construção desses quatro personagens e a forma como o roteiro explora as nuances das relações entre eles fazem de "O Confronto" uma história capaz de discutir nas entrelinhas, temas como confiança, traição e os perigos latentes do preconceito.

Com uma direção magistral de Matt Reeves, performances marcantes lideradas por Andy Serkis (agora 100% protagonista) e uma narrativa visualmente arrebatadora, com efeitos especiais ainda melhores que do primeiro filme, eu diria que "O Confronto" se consolida como um dos melhores da franquia e que deve ser encarado com um certo destaque na perspectiva do cinema contemporâneo de reinvenção. Esse "Planeta dos Macacos" é mesmo um espetáculo visual, emocionante e reflexivo, que transcende o entretenimento banal para se tornar uma obra profundamente impactante como experiência que vai fazer valer muito o seu play!

Pegue a pipoca e divirta-se!

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